Período de produção: de 1977 a 1997 (produção intermitente); Número estimado de unidades produzidas: cerca de 800 a 1.000 carros.

Ficha Técnica carros – Tábata Miyuki – Colunista
Imagens Salvajoli, veículos antigos e especiais
Mecânica: Baseada em componentes da Chevrolet, especialmente o motor 4.1 de 6 cilindros usado no Opala. Chassi: Próprio, desenvolvido pela Santa Matilde.

Acabamento interno: De alto padrão, com uso de couro, madeira, painel completo, ar-condicionado, vidros elétricos, direção hidráulica, itens raros na maioria dos carros nacionais da época.
Ficha Técnica Santa Matilde 4.1 a álcool ano 1985
Motorização
- Motor: Chevrolet 250-S (derivado do Opala);
- Tipo: 6 cilindros em linha, aspirado, longitudinal;
- Cilindrada: 4.093 cm³ (4.1 litros);
- Alimentação: Carburador simples (Solex H40 ou equivalente);
- Combustível: Álcool (etanol);
- Potência máxima: 171 cv (SAE) a 4.800 rpm;
- Torque máximo: 32 kgfm a 2.600 rpm;
- Taxa de compressão: 12:1 (ajustada para álcool).
Transmissão
- Câmbio: Manual de 5 marchas (algumas unidades ainda com 4 marchas);
- Tração: Traseira (RWD);
- Embreagem: Monodisco a seco.
Suspensão, freios e direção

- Dianteira: Independente, tipo McPherson com molas helicoidais;
- Traseira: Eixo rígido com feixe de molas e amortecedores hidráulicos;
- Freios dianteiros: A disco ventilado;
- Freios traseiros: A tambor;
- Direção: Hidráulica.
Dimensões
- Comprimento: 4.440 mm;
- Largura: 1.750 mm;
- Altura: 1.240 mm;
- Entre-eixos: 2.550 mm;
- Peso: Aproximadamente 1.380 kg.
Desempenho
- Velocidade máxima: 205 km/h (aproximadamente);
- 0 a 100 km/h: 9,6 segundos (estimado);
- Consumo médio (álcool):
- Cidade: ~4,5 km/l;
- Estrada: ~6,5 km/l.
Tanque e capacidade
- Tanque de combustível: 75 litros;
- Porta-malas: ~250 litros (reduzido pelo estepe e tanque de combustível).
Equipamentos de série (luxo para a época)

- Ar-condicionado;
- Vidros, travas e retrovisores elétricos;
- Teto solar escamoteável (opcional);
- Bancos em couro reclináveis;
- Painel completo com mostradores analógicos e digitais;
- Rádio AM/FM com toca-fitas;
- Roda de liga leve aro 14 ou 15;
- Faróis retráteis (tipo “escamoteáveis”);
- Coluna de direção ajustável.
Observações
- Era um carro artesanal, então havia variações entre unidades;
- O acabamento era feito sob encomenda em muitos casos;
- O modelo 1985 foi considerado um dos mais equilibrados entre potência, acabamento e confiabilidade.
Catálogo de cores

Cor com nome sugerido Observações
- Prata Metálico (Silver) Muito comum, possivelmente o modelo mais fotografado, como na primeira imagem;
- Azul Claro Metálico Tom acinzentado suave, visto em várias unidades coupé de 1985;
- Branco Pérola Frequentemente usado em conversíveis, como destaca reportagem de 2023 do site Motor Tudo;
- Vermelho Tijolo / Rubi Visual potente, registrado em conversíveis, visto em anúncios;
- Verde Escuro Metálico Exemplar conversível com pintura verde, visível em feiras e acervos.
Outros detalhes
- Como a produção era artesanal, o catálogo de fábrica oficial era limitado. Muitas cores seguiam tendências da época ou eram modificadas conforme encomendas;
- Conversíveis ganharam maior variedade de tons, além dos populares prata, azul e branco pérola, algumas unidades em vermelho e verde foram registradas;
- Tons escuros como bordô ou verde até azul acinzentado eram menos frequentes, mas existem registros discretos de coupés em bordô.









