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A história do carro Opala Diplomata SE 4.1/S 1988

No ano de 1988 o Chevrolet Opala em todas as suas versões e configurações foi o 11º carro mais vendido dos país, emplacando 22.590 unidades.

A história do carro – Tábata Miyuki – Colunista

Imagens Reginaldo de Campinas

A versão 4.1/S indicava a motorização 4.1 com um acerto levemente esportivo em relação à versão 4.1 comum (com comando de válvulas e taxa de compressão diferentes).

A história do carro Opala Diplomata SE 4.1/S 1988
A história do carro Opala Diplomata SE 4.1/S 1988

Foi a única opção de carro de grande porte de luxo no Brasil em 1988. Usado por autoridades, empresários e políticos da época, sendo considerado um símbolo de status no Brasil dos anos 1980.

Ficha Técnica

Motorização

  • Motor: 4.1/S (Seis cilindros em linha);
  • Combustível: Gasolina;
  • Cilindrada: 4.093 cm³;
  • Número de cilindros: 6 em linha;
  • Válvulas por cilindro: 2 (total de 12 válvulas);
  • Alimentação: Carburador de corpo duplo (Solex H40);
  • Potência máxima: 121 cv (SAE) ou cerca de 98 cv (ABNT) a 4.000 rpm;
  • Torque máximo: 28,0 kgf.m a 2.400 rpm;
  • Taxa de compressão: 7,8:1.

Transmissão

  • Câmbio: Manual de 4 marchas (algumas versões com opção de câmbio automático);
  • Tração: Traseira.

Suspensão, Freios e Direção

  • Suspensão dianteira: Independente, com braços triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora;
  • Suspensão traseira: Eixo rígido com molas helicoidais;
  • Freios dianteiros: Discos sólidos;
  • Freios traseiros: Tambor;
  • Direção: Hidráulica (opcional em alguns modelos).

Dimensões

  • Comprimento: 4.732 mm;
  • Largura: 1.772 mm;
  • Altura: 1.350 mm;
  • Entre-eixos: 2.740 mm
  • Peso: Aproximadamente 1.370 kg;
  • Porta-malas: 417 litros;
  • Tanque de combustível: 66 litros.

Desempenho

  • Velocidade máxima: Aproximadamente 170 km/h;
  • Aceleração 0–100 km/h: Cerca de 13,5 segundos;
  • Consumo médio:
    • Cidade: 5 a 6 km/l
    • Estrada: 7 a 8 km/l

Equipamentos e Conforto (versão Diplomata SE)

  • Ar-condicionado (opcional ou de série dependendo do lote);
  • Direção hidráulica;
  • Vidros elétricos;
  • Travas elétricas;
  • Retrovisores com controle interno;
  • Bancos em veludo ou couro;
  • Acabamento em madeira no painel;
  • Relógio digital;
  • Rádio/toca-fitas;
  • Painel completo com conta-giros, voltímetro, manômetro de óleo e termômetro.

Catálogo de cores

A General Motors do Brasil disponibilizava cores metálicas e sólidas, muitas delas exclusivas da versão Diplomata SE.

Cores Metálicas (as mais populares na versão SE)

  • Prata Aruba Metálico (Código 18);
  • Cinza Grafite Metálico (Código 64);
  • Azul Noturno Metálico (Código 27);
  • Verde Amazonas Metálico (Código 43);
  • Champagne Metálico (Dourado Claro – Código 54);
  • Bege Nevada Metálico (Código 58);
  • Vermelho Ciprius Metálico (Código 76);
  • Preto Ônix Metálico (mais raro).

Cores Sólidas

  • Branco Everest (Código 10);
  • Preto Tahiti (Código 20);
  • Vermelho Monaco (Código 74);
  • Bege Saara (Código 52);
  • Azul Diamante (Código 26);

Detalhes adicionais

  • Os para-choques vinham com frisos cromados, e a maior parte das cores metálicas era combinada com frisos em inox ou molduras cromadas laterais;
  • Internamente, o acabamento variava entre veludo ou couro, nas cores preto, cinza, marrom, bege ou azul, dependendo da cor externa;
  • O teto vinílico (simulando couro) era opcional em algumas versões para serviços públicos e geralmente aplicado em carros mais escuros.
a historia do carro
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