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A história do carro DKW Vemag Pracinha 1966

O DKW-Vemag Pracinha foi uma versão simplificada da perua Vemaguet, com o foco em ex combatente brasileiros que lutaram na segunda guerra mundial, que tinha direito a diversas isensões.

A história do carro – Tábata Miyuki – Colunista

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O nome “Pracinha” homenageia os ex-combatentes brasileiros da Segunda Guerra Mundial, que tinham preferência no financiamento do veículo.

O modelo foi lançado como parte de um programa do governo brasileiro para incentivar a produção de carros populares, com financiamento facilitado pela Caixa Econômica Federal.

Para reduzir custos, o Pracinha não incluía o sistema Lubrimat (lubrificação automática) e a roda livre, presentes em outros modelos da linha DKW-Vemag.

Produzido entre 1965 e 1966. Também era destinada a oferecer um veículo mais acessível ao público geral, com menor nível de acabamento e preço reduzido.

Ficha Técnica

  • Carroceria: Perua (SW) de 2 portas;
  • Porte: Compacto;
  • Peso: 975 kg;
  • Carga útil: 480 kg;
  • Tanque de combustível: 45 litros;
  • Suspensão dianteira: Mola transversal com fitas de polietileno e braços triangulares inferiores;
  • Suspensão traseira: Eixo flutuante Auto Union com molas transversais e amortecedores telescópicos de dupla ação;
  • Freios: Tambor nas quatro rodas;
  • Direção: Simples.

Motor e Transmissão

Tipo: 3 cilindros em linha, dois tempos, refrigerado a água por termo-sifão (sem bomba d’água);
Cilindrada: 981 cm³;
Potência: 50 cv SAE a 4.500 rpm;
Torque máximo: 8,5 kgfm a 2.250 rpm;
Alimentação: Carburador Brosol 40 CIB descendente;
Tração: Dianteira;
Câmbio: Manual de 4 marchas com alavanca na coluna de direção;
Embreagem: Monodisco a seco.

Dimensões

Comprimento: 4.248 mm;
Largura: 1.645 mm;
Altura: 1.495 mm;
Distância entre-eixos: 2.450 mm.

Desempenho

Velocidade máxima: 125 km/h;
Aceleração (0 a 100 km/h): 31,3 segundos;
Consumo urbano: 6,7 km/l;
Consumo rodoviário: 8,5 km/l;

Equipamentos e Acabamento

  • Acabamento externo: Para-choques e calotas pintados na cor do carro; ausência de frisos cromados;
  • Acabamento interno: Interior simplificado com bancos e forros em napa lisa nas cores verde ou bordô; ausência de revestimento no porta-malas e na traseira;
  • Itens suprimidos: Rádio, tampa do porta-luvas, cinzeiro, luz interna, capa da alavanca do câmbio, esguicho do limpador de para-brisa;
  • Banco dianteiro: Inteiriço com três posições de ajuste fixadas por parafusos diretamente no assoalho;
  • Banco traseiro: Encosto rebatível por inteiro;
  • Porta traseira: Feita em peça única, abrindo lateralmente para a esquerda;
  • Cores disponíveis: Bege ou cinza, com pintura Duco aplicada diretamente sobre a chapa sem primer.
Catálogo de Cores

O Pracinha 1966 era oferecido em duas cores sólidas:

  • Bege;
  • Cinza.

Essas cores eram aplicadas diretamente sobre a chapa metálica com uma única demão de tinta Duco, sem a utilização de primer ou fundo preparatório, o que resultava em um acabamento mais econômico.

Interior

O interior do Pracinha também seguia a proposta de simplicidade, com opções de revestimento em napa lisa nas cores:

  • Verde;
  • Bordô.

Além disso, o veículo não possuía revestimento no porta-malas e na traseira, e diversos itens de conforto e acabamento foram suprimidos para manter o custo reduzido.

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