O BYD Dolphin Mini chegou ao Brasil em 2024 com uma proposta clara: ser o carro elétrico mais acessível do país. Com preços a partir de R$ 99.800, o hatch compacto da marca chinesa busca atrair o consumidor urbano que deseja entrar no mundo dos veículos 100% elétricos sem comprometer o orçamento.

Notícias sobre automóveis – Tábata Miyuki – Colunista
Design e dimensões

Com visual moderno, linhas suaves e faróis em LED, o Dolphin Mini traz um apelo jovial. Mede 3,78 metros de comprimento, com entre-eixos de 2,50 metros, o que garante bom espaço interno para um compacto. O porta-malas oferece 230 litros, suficiente para uso diário urbano.
Motorização e desempenho
O modelo é equipado com um motor elétrico dianteiro de 75 cv (55 kW) e 13,8 kgfm de torque, acoplado a uma bateria Blade de 38,9 kWh. Segundo a BYD, a autonomia é de até 280 km no ciclo PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), ideal para o trânsito urbano.
Na prática, o desempenho é ágil em baixas velocidades, com aceleração instantânea típica dos elétricos. A velocidade máxima é limitada a 130 km/h.
Tempo de recarga

O Dolphin Mini pode ser recarregado em corrente alternada (AC) e contínua (DC). Com carregadores rápidos DC de até 40 kW, o modelo pode ir de 30% a 80% da carga em cerca de 30 minutos. Em tomada residencial (AC 220V), o tempo total de recarga é de aproximadamente 6 a 8 horas.
Equipamentos e conectividade
Entre os destaques de série estão:
- Central multimídia rotativa de 10,1” com Android Auto e Apple CarPlay;
- Ar-condicionado digital;
- Câmera de ré;
- Controle de tração e estabilidade;
- Freio regenerativo com ajuste de intensidade;
- Piloto automático;
- Seis airbags;
- Rodas aro 15”.
O acabamento interno é simples, mas bem montado, com materiais condizentes com a faixa de preço.
Concorrência
O Dolphin Mini concorre com modelos como o Renault Kwid E-Tech (R$ 109.990) e o JAC E-JS1 (R$ 104.900), mas se destaca pelo pacote tecnológico superior, maior autonomia e, principalmente, pela tecnologia de bateria Blade, mais segura e durável.
Vale a pena comprar?
Para quem busca um carro urbano, econômico e livre dos altos custos dos combustíveis fósseis, o BYD Dolphin Mini é, sim, uma excelente opção. Ele combina bom espaço interno, autonomia suficiente para o dia a dia e um preço agressivo diante dos concorrentes.
Por outro lado, ainda enfrenta os desafios típicos dos elétricos no Brasil: infraestrutura de recarga limitada, custo elevado para viagens longas e desvalorização incerta no mercado de usados.
Conclusão: vale a pena para quem mora em grandes centros urbanos, tem acesso a carregamento doméstico e deseja um veículo moderno, silencioso e com baixa manutenção. Como primeiro carro elétrico, o Dolphin Mini cumpre bem sua proposta.
