A bóia do tanque de combustível de um carro moderno é parte do sistema de medição do nível de combustível.

Revista mecânica – Tábata Miyuki – Colunista
Ela envia informações para o painel do veículo, onde o motorista pode ver quanto combustível ainda há no tanque. Aqui está um resumo de como ela funciona:
Componentes principais:

- Bóia: Um corpo flutuante, geralmente feito de plástico ou espuma, que flutua sobre o combustível no tanque;
- Braço articulado: Uma haste metálica que conecta a bóia a um sensor;
- Sensor de nível (potenciômetro ou sensor eletrônico): Um dispositivo que converte a posição da bóia em um sinal elétrico;
- Unidade de envio: Conjunto que inclui a bóia, o braço e o sensor, localizado dentro do tanque.
Funcionamento:
- À medida que o nível de combustível sobe ou desce, a bóia se move para cima ou para baixo;
- Esse movimento é transmitido pelo braço articulado ao sensor;
- Nos sistemas mais simples (analógicos), o sensor é um potenciômetro: a posição da bóia altera a resistência elétrica do circuito.
- Mais combustível → resistência baixa → o ponteiro do marcador sobe;
- Menos combustível → resistência alta → o ponteiro desce;
- Nos sistemas modernos (digitais), pode haver sensores capacitivos ou ultrassônicos, que detectam o nível sem partes móveis;
- O sinal do sensor é processado pela unidade de controle do veículo (ECU), que exibe a leitura no painel (analógico ou digital).
Características modernas:

- Muitos carros têm um sistema de amortecimento eletrônico, que evita que o marcador oscile com o movimento do combustível durante curvas ou frenagens;
- Veículos com tanques de formatos complexos (como SUVs ou carros com dois compartimentos de tanque) podem usar duas bóias e combinar os sinais.
Problemas comuns:
- Marcador impreciso ou não funciona: pode ser falha no potenciômetro, bóia presa ou mau contato elétrico;
- Bóia encharcada (em modelos mais antigos com bóia de espuma): ela afunda e dá leituras erradas.